30.10.06

Duas “bolhinhas cor-de-rosa”

Quando regressava a Coimbra, enquanto percorria a estrada dentro de um autocarro atolado de caras desconhecidas, deparei-me com uma conversa entre duas raparigas que me irritou profundamente. Até que, no meio daquele conversa, uma delas resolve dizer o seguinte:
– “Tenho que ter boa média. Fogo!!! Mas é preciso ter boas notas!”
Entre outras frases deste género, deparei-me com o “tipo” de pessoas a que costumo designar por “bolhinhas cor-de-rosa”. Falaram durante uma hora sem parar, simplesmente treta, num tom que se ouvia em todo o autocarro e com um “sotaque” de quem sabe sempre tudo, tão bem ou melhor do que os outros.
Não sou dona da verdade nem nada que se pareça com isso, gosto de fugir á regra de vez em quando e também faço muitas figuras tristes em frente á multidão. Mas tudo o que é de mais é moléstia. E aquele “tipo” de conversa já me vinha a irritar, mas sei que neste mundo ainda me vou ter que deparar com muitas “bolhinhas cor-de-rosa”.

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