6.5.06

Cheguei a casa…

No final da noite… cheguei a casa... as luzes da cidade eram diferentes, tinham o som dos risos cínicos que se riem de quem passa, estavam esvanecidas, como as lágrimas que corriam em meus olhos. Sofro agora porque sei que nunca foste ou serás simplesmente meu…
De pés cansados, cabeça baixa, olhos negros e paz na alma, vejo teu olhar distante, tão distante que só consigo imagina-lo… só queria ver-te é pedir-te muito…
Agora não sei o que faço ou devo fazer…
Simplesmente sei que estou a sofrer por quem já foi…

5.5.06

Simplesmente

Depois do frio que passou no coração já gélido de tanto ódio que sentia, ficou o sentimento de pura e simples solidão. Essa solidão que não tem nome nem identidade, essa solidão que fere por onde passa, esse sentimento de simplesmente só.
Não existe o outro eu, não existe o próprio, não existe ninguém, somente um ser deflagrante ao de cima da terra sedenta de sangue e tortura…
Triste desventura, foi o que pensaram, paixão talvez de quem amaram sem medida, com loucura e com prazer.
Um dia talvez seja isso o fim…