29.10.08

De volta do trabalho


Ser preguiçosa não é nada bom!
Principalmente quando se sabe que os prazos não se vão alterar como por milagre!
E os livros e artigos ainda demoram um tempinho a ler...
Queria que as coisas se fizessem sozinhas! É pedir muito?!
É, eu sei que sim. Se queremos algo temos que lutar!

26.10.08

Pezinhos!!!

Ainda dizem que não existem coincidências!

Reparem lá: dois pezitos lindos e maravilhosos (ou não – pouco interessa) com a sapatilha igual e para não destoar a meiita também tinha que ser da mesma cor...

Para além disso...

Eu sei que tenho um pezinho que parece de bebé - talvez seja mais parecido com uma pata de dinossauro - de qualquer forma, não o deixo roubar porque ainda dá jeito para caminhar, para manter o equilíbrio e por aí fora...
Se quiserem levar o pezinho têm obrigatoriamente de levar o corpo todo!!!

25.10.08

A prova...

Bem, como o prometido é devido...
Aqui está a prova do "crime".



De facto, a menina que não gosta de bebés recém-nascidos pega neles!
Mas este é especial...
Parabéns tens um filho muito fofo e que adormeceu no meu colinho ;)

22.10.08

A menina linda passou!

Depois da menina estar à espera do senhor instrutor cerca de 20 minutos. Já as perninhas tremiam e o coração a batia a cem à hora – para não falar das dorezinhas características na barriguinha e do formigueiro nos pezitos – já estava a entrar em depressão e a desesperar – essa é a verdade!
E, apesar das frases de confiança e de conforto que os meus meninos e meninas me deram na véspera e mesmo no próprio dia, já só queria enfiar-me num buraco gigantesco que fosse parar à China – não é um dos meus países preferidos (até porque não entendo nada de chinês), desde que saísse dali estava tudo bem. Finalmente, o senhor instrutor chegou e levou a menina até às masmorras, onde a menina linda passou na porcaria do exame!!!
Obrigado por terem confiado em mim – mais do que eu confiei. Agradeço em especial à menina que disse que ia rezar por mim e ao R. por acreditar que eu lhe enviaria uma mensagem a dizer que ele era um espectáculo (ainda não foi desta).

9.10.08

O piropo do dia:

Tens uns lábios beijáveis.

Nota: isto são efeitos do verniz da cola e do pó dos ossos no sótão.

5.10.08

Apanhada...























As pessoas que me conhecem sabem que não gosto de bebés recém-nascidos (vá, até começarem a caminhar). É simples, parecem muito frágeis! E isso mete-me confusão...
Infelizmente não resisti à tentação de colocar a mãozita na barriguinha quando o menino Dioguito se mexeu!

Mértola...


















Mértola, uma Vila muito pacata, com pessoas simpáticas e hospedeiras como o Sr. Henrique e a Dona Ana que todas as manhãs nos recebiam de braços abertos e com um bom dia muito especial (que foram a nossa família durante aquelas 3 semanas).
Vai deixar saudade...
É favor visitar porque é uma Vila muito bonita (apesar do calor) vale a pena conhecer Mértola.

3.10.08

As mentirinhas...

Quem é que nunca cometeu uma loucura?

Quem é que nunca mentiu por pena?

Quem é que nunca pecou?

Há razões que a razão desconhece.

Quem nunca disse que estava num lugar e estava noutro?

Quem é que para não ferir alguém disse que estava tudo óptimo e sorriu?

Afinal todos erramos, todos pecamos.

E, em regra todos nós já cometemos um loucura por amor… quem nunca mentiu ao papy e à mamy que estava em casa de um(a) amigo(a) e estava com o seu (sua) amado(a), quem é que nunca disse que estava na escola a realizar um trabalho de grupo e na verdade estava a namorar… quem é que nunca disse este tipo de “mentiras inocentes”?

Então? Para quê dizer que não mentimos ou que não erramos?

Ossos do oficio

Existem dias em que acordamos enjoados, mal-humorados e outros em que acordamos “felizes e contentes”, também existem dias em que acordamos mais sensíveis…

De facto, existe algo na minha futura profissão (ou actual) que me causa alguma impressão/sensibilidade, mesmo nos dias em que nada faz com que a menina desça dos saltos.

Muitas pessoas perguntam-me como é que sou capaz de trabalhar com ossos humanos. Bem, é fácil de responder: para além de ser uma questão de hábito, quando estamos a trabalhar não estamos a pensar que aqueles restos ósseos um dia foram uma pessoa como nós. E, de facto isso não me causa impressão ou qualquer tipo de “repulsa”.

No entanto, no campo, quando tenho que escavar e levantar uma criança… isso, sim! Já me causa alguma impressão ou sensibilidade ou lá o que queiram chamar – porque eu, não encontro uma palavra certa para designar o sentimento que me percorre as veias. De facto, não consigo ficar indiferente a um esqueleto de uma criança… as ideias começam a fluir aglomeradas a diversas imagens… mesmo que, interiorize que é só um esqueleto existe sempre algo que me faz arrepiar … talvez, por ser simplesmente uma criança, inocente e cheia de vida que morreu cedo demais.

Digamos que se torna mais complicado quando nos deparamos com um esqueleto de uma criança (teria uns 5-6 anos quando morreu) e, que por alguma razão lhe foram cortadas ambas as pernas. Existe sempre possíveis justificações: poderia ser o vestígio de uma cirurgia, um acidente, um ritual (mas era só aquela criança que apresentava um corte longitudinal em ambas as pernas: afectando a tíbia e o perónio). Porque teriam cortado as pernas a uma criança com apenas 5-6 anos? Ou seria um procedimento de enterramento? Foi uma criança que, provavelmente, ainda chegou a correr livre pelos campos, a brincar com as pequenas coisas, a dar as suas gargalhadas e gritos, a abraçar as pequenas coisas boas da vida com todo o seu coração e amor… que morreu antes do tempo… ou… quem sabe… no tempo certo.