26.1.07

Que saudade!!!


Ver na tv os desenhos animados que vias durante a tua infância, dá uma saudade... imaginada por muitos como eu...
A tristeza assola-se nos corações mais fracos e perdidos. Também do meu ela vai-se apoderano.

Traição

A civilização Maia (Índios da América Central – Iucatão) foi considerada por alguns historiadores, para quem a Europa é o centro do mundo, como Gregos do Novo Mundo, em termos da importância cultural.
Segundo esta civilização considerada “primitiva”, os condenados por adultério ou estupro eram crivados de flechas ou empalados, depois de expostos em público, nus, de cabeça raspada e presos a um poste. Até esta civilização considerada “primitiva” tinha a noção do que era e é mais repugnante e com os seus rituais, costumes, leis, normas, faziam tudo para que a justiça se propagasse, para que estas pessoas sem escrúpulos fossem punidas.
Infelizmente na nossa sociedade essas pessoas continuam livres, de cara limpa e nem a sua consciência lhes pesa…
Afinal, as sociedades ditas “primitivas” por vezes são mais “civilizadas”, mais cruéis… mas mais justas.

Os animais na TV

Quando de repente, a meio de um trabalho resolvemos olhar para a TV que está ligada ao fundo da sala. E sem darmos conta deparamo-nos com um conjunto de animais de quinta (vaca, porco, cabra, galinhas, pata, cão….) a dançar e cantar uma musiquinha brasileira. Só dá vontade de rir, de ir ao encontro das recordações da nossa infância ou então ficamos sem reacção, não conseguimos pensar em nada e, mesmo assim, um sorriso desponta-se nos nossos lábios. Os produtores de televisão têm uma imaginação notável, isso é verdade!!!

Peço desculpa pela falta de imaginação.

Simplesmente: Parabéns!

Hmmm.....

Por detrás do cortinado imagino um busto… um dia esteve lá… sim, um dia foi real.
Agora, hoje, por detrás daquele cortinado não existe ninguém… só as recordações… os bons momentos… os sorrisos… os olhares… o perfume…
Existe um espaço vazio que evade o coração… aquele espaço que um dia esteve preenchido… agora… não está mais…
Tudo desapareceu…
Não existe mais o olhar cintilante de uma criança perdida, não existe mais o brilho no olhar, tudo morreu. Tudo morreu com a chegada do Inverno, das chuvas e do frio, até o plátano do jardim se sentiu com a tua partida.

20.1.07

Pergunta

A vontade de estudar espalha-se com o fumo dos cigarros…
O que resta? O pequeno candeeiro aceso, as folhas espalhadas, a tristeza deixada pela frustração, o desalento.

Chega a hora de desistir ou de enfrentar a manada de búfalos que se aproxima a alta velocidade? O que preferes?
Virar as costas e fugir? Acobardares-te perante os problemas?
Ficar no mesmo sítio bem quieta como se não fosse nada contigo, tentar passar despercebida pela multidão a rezar para que passem ao lado e continues viva e livre da manada em fúria?
Ou viras-te de frente para a manada, encaras a manada e pensas que a consegues derrubar de um só golpe mesmo que saias ferida desta luta?
O que fazes?
Como enfrentas os problemas que se deparam na tua vida?
As portas e janelas que se fecham as hipóteses que se alteram, os gostos as tentações, os sentimentos que modificam.

Como reages com o medo?
Medo? Que medo? De quê? Qual é o teu maior medo? De não te conheceres a ti mesma? A solidão que parece que te persegue? A morte? O olhar dos outros que criticam? As palavras dos vizinhos? A dor de perder?

O que faz com que o teu barco continue a flutuar ao de cima das ondas, o que faz com que ele não naufrague? O que o leva a continuar o seu rumo? Qual o seu destino? Porque é que o veleiro continua a lutar contra as tempestades, mesmo quando se depara como que pensa ser o fim? Porque continuas a chorar pelo passado? Porque continuas a sonhar como futuro impossível?

Enfim…

Tantas perguntas, tantas respostas diferentes se poderiam dar… quais estariam certas e quais estariam erradas?

Sonhos...

Os sonhos por vezes são inimigos da razão. Por vezes nem existe uma razão… ou uma lógica (como diriam os matemáticos). Um sonho é algo que quando passa a ser real faz com que nos sintamos bem. Sim, na teoria… porque na prática isso nem sempre acontece, ou melhor raramente acontece.

Seria bom que todos os sonhos se realizassem. Já nem sei se seria de facto algo que me agradasse de verdade.

Só queria três palavras e obti um gesto e nem uma única palavra. Distante… muito distante… longe…

Só ao longe… se consegue ouvir a coruja na noite estrelada a cantar. A raposa. Essa, já desistiu de uivar. Resta a acalmia da aldeia em silêncio… o som das teclas do computador que se vão alternando lentamente. E de repente o silêncio é apoderado pelo barulho de dois gatos que se agridem pela posse de uma fêmea. Foi sempre assim… será sempre assim… afinal segundo o que ouço desde pequena “Janeiro é o mês dos gatos” até estes são menos cruéis…

Nada mais...

Recostada na janela de meu quarto, penso…
O coração bate apressado há tanto para fazer, tanto para viver…
E a única coisa que me apetece realmente fazer é deixar-me cair lentamente, como que fosse uma pena, como se fosse um pássaro no seu primeiro voo. Dou agora conta que uma maldita lágrima escore pela minha face.
Preferia que tudo fosse diferente, preferia que o tempo pudesse voltar a trás, mas sei que é impossível.
Sou eu que sou complicada? Ou este mundo é mesmo assim e eu não o quero ver?

Ser forte… não adianta.

O começo e o fim tudo num momento só…
Ela era sonhadora, ele realista… ela acreditava e confiava nele… num momento… em pequenos minutos que se passaram… tudo mudou. O que poderia ser o início de algo foi o fim de tudo. Sim, ela sabia-o mas não sabia o porquê. Sim, ela sentiu que era o fim mas não quis acreditar. Os seus olhos encheram-se de água mas não chorou… não queria, não podia…
O sentimento do não ter evade o coração, agora resta o ódio, a mágoa, o porquê sem explicação. Para quê sonhar? Para quê confiar? Para quê acreditar? Porque é que não se escolhe a pessoa de quem se gosta? Tudo era bem mais fácil.

11.1.07

Os sonhos não morrem apenas são ignorados.

The end...

Fica desatento do teu leito, fica livre da mágoa que está dentro do teu coração, esquece todo o desalento, esquece os problemas e tudo o que te faz chorar, esquece que o mundo não é como gostarias que ele fosse.
Pára de tentar mudar as pessoas que te rodeiam, esquece as pessoas que te fazem sofrer.
Chora, chora… liberta-te dos pensamentos negativos que te evadem. Tens o meu ombro sempre que precisares. Tens o meu colo e o meu abraço forte. Só precisas de pedir.
Não dês falsas esperanças, não mintas sobre a realidade, não iludas a pessoa que te adora, não faças com que ande uma hora no mundo da lua e uma eternidade no inferno de Marte.
Diz a verdade, só a verdade; não digas o que os outros querem ouvir, diz o que sentes verdadeiramente, não mintas.
A verdade a tanto escondida está cada vez mais perto dos meus olhos mas não a quero ver.

9.1.07

"Posso ter dez amigos, rir com nove, conhecer oito, conversar com sete, festejar com seis, abrir-me com cinco, contar com quatro, chorar com três, precisar de dois, só não me posso esquecer de um…tu."
Parabéns "principezinho"

4.1.07

Vinte anos passaram...

O hospital continuara igual, hostil. Olhando o chão recordou aquele dia…
Não sabe nem se lembra, se era de manhã ou de tarde, Inverno ou Verão, que horas batiam na torre ou que dia marcava no calendário – isso também pouco importa. Só se lembra que naquele dia não percebeu onde estava e o porquê. Recorda-se de um corredor que parecia não ter fim, aquela pequena estrada de mosaico vermelho encadeado… aquele espaço reservado às cadeiras de rodas em chão anti-derrapante preto… era enorme!!! Naquele tempo não percebeu, não teria capacidade para perceber o que faria em tal lugar e que lugar era àquele, mas hoje percebeu.
Uma recordação, uma imagem, o que queiram chamar…
Aquele corredor que a acolheu quando nasceu, aquele mesmo corredor que a amparou quando derramou lágrimas ao ir de encontro aos braços da sua mãe, e agora… continua a ser aquele corredor que ela pisa com firmeza e a certeza do que quer. Aquele chão em que todos pisão, aquele chão que a levou onde queria.
Afinal não era nada de importante… era simplesmente o corredor de um hospital que á vinte anos continua igual. Ela é que cresceu.