28.10.06

Um encontro inesperado

Ao recordar novas pessoas, caras há muito esquecidas. Muitos sonhos, imagens de muitos momentos aparecem como diapositivos em frente aos meus olhos.
Parece mentira, mas é difícil esquecer aquilo que nos marcou, mesmo que naquele instante não tenha tido qualquer tipo de valor para nós. Existe sempre uma nostalgia no ar, uma espécie de saudade, de voltar a trás e pensar se as coisas tivessem sido diferentes o que teria acontecido. Agora ainda estaria contigo? Não sei, é difícil de saber qual será o futuro se tivéssemos dado um passo diferente do que demos.
Sinceramente, agora, pensando bem, não me arrependo nem um bocadinho.
Ontem ao olhar-te bem nos olhos, não senti nada. Por muito que tentasse perceber o teu olhar fixo no meu, não consegui sentir nada, nem receio, nem paixão, nem ódio. Nada, simplesmente nada, não senti nada. O passado já foi…
Por incrível que pareça o teu olhar fixo no meu, não me fez vibrar, não me incomodou minimamente, não me fez sentir diferente, simplesmente fez-me ter a certeza de que na altura certa tomei a melhor decisão, não era capaz de te ter ao pé de mim, não confio em ti. Nunca confiei.

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